A Baixa Visão, segundo a Organização Mundial de Saúde: Acuidade Visual (AV) igual ou inferior a 3/10 e/ou Campo Visual (CV) inferior a 20º , é uma situação intermédia entre visão normal e cegueira, na qual, apesar de uma melhor correção ótica convencional, ou após tratamento cirúrgico, são apresentadas pela pessoa, dificuldades na realização de uma ou várias tarefas diárias, como escrita, leitura, mobilidade, cozinhar, ver televisão, entre outras.
Segundo o Programa Nacional para a Saúde da Visão, estudos realizados em Portugal estimam que cerca de 35.000 pessoas sofrem de baixa de visão relacionada com doenças da retina e da coróide, nomeadamente, Degenerescência Macular ligada à Idade (DMI), que afeta 5% das pessoas com mais de 55 anos e uma em cada 10 pessoas com mais de 65 anos.
Os sintomas de baixa visão variam de acordo com a doença causadora de perda visual. As seguintes questões, desenvolvidas pelo National Eye Institute ajudam as pessoas a perceberem se sofrem de baixa visão.
O seu oftalmologista pode diagnosticar e tratar algumas das doenças oculares que causam perda visual, bem como, encaminhá-lo para o atendimento em baixa visão.
Torna-se importante conhecer as ajudas ópticas (lupas, telescópios), novas tecnologias (ampliadores eletrónicos e softwares com voz) e outras estratégias (guias, filtros, contrastes, iluminação) que melhoram a qualidade de vida da pessoa com baixa visão.